II

Encontrei-me comigo na cidade do Sol.
O camafeu,
logo ali sobre a areia,
refletia a luz daquele Sol,
duzentos anos de conchavos,
acordos,
muita comida,
bebedeira e sexo.
Julgava-se o camafeu,
o planeta em si,
o sistema solar,
sem falsa modéstia.
À sede insuportável,
pró-seco rosa,
ou Champagne legítima,
napoleônica,
espumante,
historicamente festa e regalos.
Libélulas de asas translúcidas
bailavam aos pares por salões imperiais.
Pérolas, ouro, plumas, bege, branco, preto,
e tantos outros camafeus, patentes,
comendas e uns poucos crucifixos.
Olhos negros, olhos azuis e a saudade infinita
daqueles que são tão meus,
e que são tão verdes,
e que pedem tanto!
Precisei voltar para não perdê-los.
Acordei a tempo
de vê-los piscar mais uma vez,
lentamente.
Que espetáculo!