Esse é o lamento monossilábico
de quem vai e vem,
de quem perdeu o trem
e balbucia entre dentes amarelados pelo tempo,
um mesmo assunto que nunca se esgota.
Lamento de morte
que se arrasta a desfocar lembranças emergentes,
provocando uma imensa falta de ar.
Lamento que testamenta em inexpressiva grafia
a pressa em contornar contrários passos,
choros contidos,
vagos olhares extremamente introspectivos,
desejos de bem e de mal,
e aquela fragrância insubstituível.