O cravo daquele doce
tem o doce do seu aroma,
a forma da sua flecha,
e o ácido que me permeia
quando o doce da sua boca,
ao explorar o doce da minha,
confia à minha alma
toda a força do seu ser,
toda a leveza do seu ser,
todo o doce de ser.
Cravo o olhar
muito além da sua superfície,
cravo garras no ar,
por não conceber em alva candura
garras de tamanha fome cravar.
Fome doce
de olhos que me despertam,
do doce que me arrebata
e me faz tão bem.