Tulipas não morrem
com a mesma graça que vivem.
Parece que perdem a dignidade!
Mulheres não vivem
com a mesma valentia que morrem.
Parece que se perdem a procura...
Homens vivem e morrem
frágeis meninos,
desorientados,
sempre tentando provar.
Obedecem.
Que ironia!
A vida é apenas aspirar
e a morte, soltar o ar.
Descansem em paz
homens e mulheres.
Almas não morrem jamais.
Tulipas florescem eternamente.