XXIV

Procuro em silêncio prever.
Acendo velas ao vento
o quê,
evidentemente,
de nada adianta.
Hoje eu mereço o sono dos justos.
Já pedi a bênção ao Pai, ao Filho e ao meu Divino Espírito.
Quero dormir com Deus e os anjos
e quero,
sinceramente,
que você durma com a medida exata do meu desencanto.
Não quero lua,
não quero estrelas ou corujas.
Quero apenas sono,
sem sonho,
sem despertador.